quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Detalhes de um chá de bebê perfeito. #2

Entendo que você ache essa história de fazer listas uma chatice. Inclusive, compartilho da mesma opinião. Mas se a sua lista de presentes está pronta, agora você precisa de gente para te presentar. É hora de reunir as pessoas mais legais de todos os tempos em uma folha de papel.

A LISTA DE CONVIDADOS
Nosso primeiro passo é definir algo importante: chá de bebê das luluzinhas ou misto?

Antigamente era natural chamar apenas mulheres para o evento. Hoje, porém, chega a ser difícil encontrar uma mamãe que siga essa regra. A moda agora é fazer um misto de convidados, com crianças e adultos, homens e mulheres.

Escolher desta maneira, como tudo na vida, tem seu lado bom e seu lado ruim. O bom é que a comemoração será lotada e divertida. Em contrapartida, prepae-se para turbinar os aperitivos e elevar as bebidas ao cubo. Ah! E tenha em mente que essa gente toda não significa mais presentes. Casais e famílias podem ser contadas como um pacote de fraldas do tipo "filho único".

Convidar apenas mulheres não chega a ser uma escolha ultrapassada. Há quem prefira por sentir que estar apenas entre amigas torna o ambiente bem aconchegante e deixa a grávida mais à vontade. Tudo bem! Se é para o bem da festa e a felicidade geral da mamãe, diga aos convidados que não será misto. Mas nas próximas linhas, vamos levar em consideração um chá misto, assim posso falar sobre o que vivi e não apenas o que li por aí.

Fazer uma lista de convidados é o que há de mais confuso na hora de preparar uma festa, seja ela qual for. Sabe por que? Se você tem dinheiro, beleza. Mas se a grana tá curta, fica aquela equação de décimo nono grau: comida x convidados = amiga + marido (- filho mais velho) + 2x filhas. Tudo isso dividido pela verba disponível para o evento.

Então vamos organizar esse cafofo.

- Em primeiro lugar vem a família, porque ela é impossível não chamar.
Avó e avô do bebê, bisavó e bisavô vivos (de preferência!), todas as tias e tios, primas e primos do primeiro ao último grau que a grávida mantem contato. Tudo isso do lado materno e paterno dela e do papai do bebê.

- Agora os amigos íntimos. Porque eles sempre estiveram por perto.
Se aguentaram o humor inconstante da grávida durante os últimos meses e fizeram hora extra como bússola do futuro papai todas as vezes que ele se sentiu perdidão, merecem estar lá.

- Colegas de trabalho, condomínio, faculdade, cursos e afins. Porque chamá-los seria simpático.
Sabe aquelas pessoas que encontraram o casal periodicamente e sempre perguntaram pro papai se estava tudo bem ou aqueles que fizeram carinho uma vez por semana na barriga da mamãe? Eles foram gentis, é hora de retribuir a gentileza.

- Todos os outros tipos de pessoas. Porque assim ganha mais presente.
Esse tópico é opcional. Se a mocinha do mercado é um doce de pessoa ou a amiga da tia do bebê enviou um presentinho, pode chamar. Não que haja um super carinho, mas são pacotes de fralda a mais para o bebê. (Vide dica no post anterior)

Se existem pessoas que complicam a sua lista, não chame. Um exemplo: a grávida até gosta bastante da faxineira do trabalho dela. Mas ao chamar a faxineira vem também o marido que ninguém conhece, a filha mais velha com o namorado, a segunda filha, o caçula terrível do casal e a sobrinha que mora junto na casa. Se convidar ela, tem que chamar a outra que trabalha junto e tem uma família maior ainda, porque senão fica chato. Faz assim: corte todo mundo e elimine o problema.

Na dúvida sobre quem chamar, um ponto é bem válido: quando não é a gestante que está preparando o próprio chá, temos uma grande vantagem. Caso alguém não seja convidado de propósito ou tenha sido esquecido, ela tem quem culpar. Agora, se você é a mamãe e está preparando tudo sozinha, minta pras pessoas chatas. Parece feio falar, mas na prática é uma benção! Elas nunca saberão se foi você, sua cunhada ou melhor amiga que organizou a lista de convidados.

Detalhes de um chá de bebê perfeito. #1


Vamos começar fazendo um acordo. Convite com a foto da grávida ou do ultrassom, enfeites de isopor grudados na parede, bebida alcoólica, bebês dentro de xícaras, ímãs de geladeira para lembrancinha e a futura mamãe chupando chupeta estão abolidos da história de vida do seu bebê, ok? Mamadeiras tudo bem. Elas podem. Mas só as que você ganhar. Não apareça na foto tomando suco dentro de uma.

Todas essas coisas foram devidamente riscadas da sua listinha? Ótimo! Então vamos organizar um chá de bebê verdadeiramente especial.

Alguém aqui já deve ter te contado que sou publicitária. Não sei se esse foi o principal motivo, mas provavelmente pesou muito para que eu fizesse questão de organizar meu próprio chá de bebê. Então depois de pesquisar muito, conversar com outras mamães e ler tudo sobre esse assunto, a primeira coisa que pensei ao começar os preparativos foi fazer a seleção de todos os presentinhos que eu queria ganhar. Coincidentemente (ou não.) eles são, novamente, os primeiros a serem pensados.

A LISTA DE PRESENTES
Há quem peça o pacote de fraldas mais algum outro item como chupeta, mamadeira, lencinhos etc. Outras mamães optam por pedir apenas fraldas. Tem ainda as que montam suas listas em uma loja específica, geralmente na Alô Bebê.

Pensando em deixar a situação boa pra todo mundo, fiz a minha na loja e encaminhei o seguinte texto nos convites: “Favor levar 1 pacote de fraldas tamanho x. Caso queira comprar mais algum presentinho, nossa lista está na loja Alô Bebê. Essa me parecia uma boa forma para tirar dos convidados a obrigatoriedade de levar algo além das fraldas e, ao mesmo tempo, quem estivesse interessado no agrado, não correria o risco de comprar coisas que eu não precisasse, uma vez que tudo estava discriminado na lista.

Assim como eu, você pode imaginar que essa é uma ótima alternativa. Então amiga, quero te avisar que não é! De uns 70 convidados, apenas 3 quiseram “levar mais algum presentinho” da lista. Por extenso: três.

Se essa minha decisão foi ruim, eu sinceramente não sei. Reclamar seria injusto, muita gente levou presente por escolha própria. Além disso, enquanto meu filho completava 1 ano e 4 meses eu ainda tinha fraldas do chá de bebê para serem usadas. Ganhei carrinho, lencinhos, banheira e muitas roupas. Notei que as pessoas não se deram sequer o trabalho de olhar a lista, mas tiveram vontade de me presentear.

Conclusões:

- Não se preocupe em fazer lista. Fazendo ou não, os convidados vão comprar o que eles quiserem e perto de suas casas.

- Se a sua intenção for ganhar mais do que fraldas, peça claramente o que necessita. Dar opção de escolha significa não ganhar.

Decidida a forma de distribuir os pedidos, vem a hora mais chata da brincadeira: adivinhar quanto seu bebê vai gastar de fraldas por fase e separar os tamanhos.

Na minha opinião, a melhor forma de organizar isso (pelo menos foi o que deu certo comigo) é dividir o número de convidados por porcentagens. Sempre lembrando que no caso de casais e famílias, conta-se 1 pacote. Então ficaria: 10% RN, 20% P,  35% M e 35% G. O tamanho XG será presente do seu próprio bolso, pois fica difícil saber qual o desenvolvimento da criança. Algumas podem desfraldar sem nem sair do G, concorda?

E se sobrar pacotes de algum tamanho depois que o baby nascer, você ainda tem duas opções: trocar com alguma grávida ou até mesmo fazer um super saldão para vender tudinho.

Não especifique marca. Isso é bem chato e pode segmentar demais a escolha dos convidados. Deixe livre para cada um levar a marca que preferir. Você sabe que uns vão comprar a mais barata e até o pacotinho com menos quantidade e outros vão chegar com aquela super caixa de 150 unidades. Não faz mal! Tudo deve ser bem-vindo. Sem contar que cada pessoa tem um gosto. Algumas mamães vão comentar que a fralda da Turma da Mônica é a melhor e por isso levaram ela, outras não abrem mão da Pampers. Essas coisas fazem parte e serão boas para você mesma tirar suas conclusões.

Último conselho: chame todo mundo que você conhecer. Das amigas íntimas à atendente legal do mercadinho. Quanto mais gente, melhor! Sabe porque? Eu diria que uma média de 60% dos convidados comparecem. Aqueles que não puderem ir, comprarão pelo menos as fraldas e te entregarão na primeira oportunidade, como pedido de desculpa. Depois, é só reservar um armário para guardar o estoque.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Infeliz coincidência.

Enquanto isso dentro do ônibus, a mãe pedia:

- Cospe, Damião!

E o menino ali, engasgado com uma balinha.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cursos da vida.














- Abaixe o tom, mocinha!

Sol estava Lá. E durante longos minutos buscou entender porque ainda sentia-se perplexa diante de uma frase tão familiar.

Como quem apenas observou essa situação, me pergunto até hoje qual a probabilidade de não correr sequer um pingo de compreensão por entre as veias de pessoas do mesmo sangue.

Calada, a menina caminhou em direção ao quarto. Naquele momento era capaz de ouvir as portas se fecharem dentro da casa onde cresceu.

Ligou o som, aumentou o volume. Passou mais uma tarde arranjando motivos para não odiar aqueles desconhecidos com quem dividia seu próprio teto.

Depois de algum tempo, sem que percebesse, estava dançando conforme sua vontade. E isso fazia bem.

Nessa época começou a notar que a música compunha sua vida. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mãe é improviso.

- Mamãe, eu quero sopa de letrinhas.
- Tá bom!
- Essa é sopa de letrinhas?
- É sim! Tá cheia de letrinha "O".
- Hmmm, tá bom!


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ronal. Um cara de pau.

Está lá no sofá, jogado e mal humorado. Transpirando preocupação nesse dia incrivelmente quente. Olha fixamente para a porta e observa através da cerejeira quão velho está ficando. É meu amigo, a idade chegou e antes de entrar na casa dos "enta", todo mundo ouve a consciência bater.

Nunca jogou futebol, não aprendeu a andar de bicicleta. Nadar, nem pensar. O mais próximo que chegou de um par de patins foi no Carrefour, aquela vez que a caixa precisou de sei lá o que e chamou uma ajudante que veio voando.

Da infância, lembra-se apenas que comer, comer, é o melhor para poder crescer.

E cresceu, viu. Tanto que a mamãe não está nada contente, só de existir sente-se cansado e toda essa situação não me parece nada inteligente.

Até rola uma vontade de mudar, mas correr atrás? Ele não tem tênis pra isso e pensar na possibilidade já faz sentir a pressão alta acelerar o coração, provocar fortíssimas dores de cabeça, atacar a gastrite e... xiiii... quanta desculpa.

Isso ainda vai dar problema.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Show Patati Patatá / 2012



Em Julho de 2012 meu filho realizou seu sonho. O primeiro de muitos.

Como sócios do fã clube, recebemos um e-mail informando o show. Corri ao Credicard Hall para garantir nossos ingressos. Conseguimos comprar na segunda fileira da área VIP. Em outras palavras, assistimos tudo de pertinho, além de visitarmos o camarim após o espetáculo. E que espetáculo!

Chegamos por volta de 1 hora antes. Na entrada da casa, tinha cama elástica e mais algum brinquedo, mas o que chamava atenção de quem passava pela porta era a loja com todos os artigos da dupla montada no hall. Compramos camisetas, agarradinhos, pisca pisca, máscaras e mais alguns brinquedos que ainda não tinhamos em casa. Depois do xixi, providenciamos os comes e bebes: pipocas, batatas, chocolatinhos, balas e Coca Cola. Hora de procurar nossa mesa!

Ao subir as escadas, fomos surpreendidos por uma mulher que nos acompanhou até a entrada da área VIP. Dali pra frente foi só alegria! A título de curiosidade, a tal "área VIP" que falo são as primeiras mesas em frente ao palco. É um espaço reservado com garçons e segurança. Só circula por ali quem tem autorização. Assim, as pessoas que vão ao camarim são mantidas separadas para evitar empurra empurra e outros desconfortos.

Demos a sorte de dividir a mesa com uma família muito agradável. Avó, mãe e uma menininha linda dos olhos verdes. Conversamos, demos risadas, trocamos guloseimas e telefones para nos encontrarmos novamente este ano. Os olhinhos do meu filho e da sua amiguinha brilhavam só de olhar as cortinas, quando elas abriram foi uma grande emoção. As crianças riam como se estivessem num sonho.

O espetáculo foi maravilhoso. Um cenário rico em detalhes e bastante colorido ilustrava lugares conhecidos pelo mundo: o nosso Cristo no Rio, a Torre Eiffel, Torre de Pisa etc. Manotenção e do Tony Tonelada também estavam lá e, pra variar, fizeram os pequenos rirem bastante. Uma pausa de 15 minutos para levar as crianças ao banheiro e o show retornou super agitado. Os palhaços, como sempre incríveis. Pediram pra todo mundo levantar e dançar junto com eles a Dança do Lôro e a Dança do Macaco. Na música "Chegou o Verão", jogaram diversas bolas de praia para a plateia. Como tudo tem seu lado bom e ruim, por estarmos tão pertinho, elas passavam altíssimo pelas nossas cabeças em direção ao fundo.

Dançamos e cantamos muito. Os adultos viraram crianças e as crianças aproveitaram ao máximo. Todas elas! Quando terminou, continuamos sentados conversando e esperando as outras pessoas sairem. Não demorou muito, a produção pediu para organizarmos uma fila. Feito isso, entrariamos no camarim.

Lá estavamos nós à espera do grande momento. Eu e minha mãe ansiosíssimas enquanto meu filho nem imaginava o que estava prestes a acontecer. Quando chegou a nossa vez, fizemos uma festa. Tirei fotos do segurança do camarim, dos produtores e, é claro, da dupla. Muitas fotos! Pensavamos que seria algo bem rápido, mas acho que meu filho ter o mesmo nome do ator que interpreta o Patatá nos deu sorte para render a conversa. Henrique ficou o tempo todo no colo do Patatá. Os dois palhaços foram muito atenciosos com ele. Conversaram, fizeram perguntas e encheram de mimos. Pedi que tirassem uma foto encostando os narizes nas bochechas do pequeno para usarmos como fundo da mesa do aniversário dele. Tudo o que foi pedido, foi realizado com carinho e boa vontade. A equipe toda é paciente e amorosa com as crianças. Ficamos uns 20 minutos no camarim e quando saimos o empresário Rinaldi nos cumprimentou e perguntou o que tinhamos achado do encontro.

Quero fazer um adendo. Por um período a minha casa virou verdadeiramente um circo. Tinhamos todos os artigos que se pode imaginar da dupla Patati Patatá. Só que eu me lembre: patinete, mochilas, lancheira, estojo, cuecas, pijama, jogo de lençol, edredom, toalha de banho, shampoo e condicionador, sabonete líquido, bolas de diversos tamanhos, lanterna, barraca, toca, instrumentos musicais, DVDs, CDs, chinelos,  basquete, golf, futebol, álbum, figurinhas, copo, talheres, livros, travesseiros, quebra cabeças, jogos de cartas, fantasias, máscaras, bonecos de todos os tamanhos etc. Sempre me questionavam a respeito do dinheirão que foi investir nisso. Quando comprei os ingressos, no valor de R$ 140,00 inteira e R$ 70,00 meia, alguns solteiros e solteiras diziam-se chocados ao verem tamanho dinheiro gasto com um show infantil. Trabalho com propaganda, mais especificamente na criação e já escrevi para grandes clientes. Gostaria de dizer que, quem está deste lado, principalmente na redação, sabe quantos asteríscos são colocados nos anúncios de produtos e serviços que gente grande adquire. Não vou entrar em detalhes. O que quero dizer é que nem sempre vejo grandes marcas fazerem valer o dinheiro de seus consumidores. Tudo o que envolve a marca Patati Patatá é sempre o melhor a ser entregue. Tudo muito bem produzido. Layouts bem feitos, bons materiais, tudo sempre muito fiel à identidade da marca. Os personagens mantém um padrão para parecerem sempre idênticos. Eles podem estar desenhados numa toalha ou 3D no boneco, apresentam os mesmos traços. O show e toda essa atenção que recebemos é o que, no final das contas, quem tem dinheiro paga para receber. Quantas vezes já fomos recepcionamos por um empresário perguntando como foi nossa noite? São detalhes que eu valorizo.

Ainda falando de valores, o estacionamento do Credicard Hall é fixo e senão me engano, custa R$ 40,00. No show do ano passado, em 3 pessoas, gastamos cerca de R$ 100,00 com guloseimas. Não vou colocar quanto gastei na loja de brinquedos porque acho essa uma informação que não agrega, considerando que tem diversos artigos e cada um com valor diferente. De qualquer forma, se você estiver se preparando para o show deste ano, lembre-se de guardar pelo menos R$ 15,00 para comprar uma lembrança.
O que tenho a dizer é que certamente iremos ao próximo show. Vale muito a pena e são momentos para serem guardados eternamente.

No próximo LEVA EU! vou postar um lugar para não fazer tanta questão de visitar. Até lá, ou melhor, até cá!